quarta-feira, 15 de abril de 2009

Cerveja feita em casa atrai o público

quarta-feira, 15 de abril de 2009 0
A vida boêmia portoalegrense pode ser considerada bastante agitada. Há uma enorme oferta de pubs e bares que apresentam diferentes propostas. Em meio a tantas opções, os estabelecimentos buscam por diferenciais que possam destacá-los, e as cervejas artesanais têm sido uma boa escolha neste quesito. Com produção restrita e especializada, elas primam pela qualidade. É a dita “arte”, que tem sua produção e consumo cada vez maiores em todo o país.



Na Cidade Baixa, bairro conhecido por sua tendência à vida noturna, esse diferencial vem sendo bastante difundido. No Zelig, primeiro bar a vender a gaúcha Coruja, o dono Paulo Henrique Pio atribui a mobilização deste mercado à fusão de duas grandes empresas de cerveja industrial, o que acabou gerando mão de obra ociosa e especializada. O Zelig vende também a Prost Bier de Estrela e a portoalegrense Schmitt. Pio reconhece que o consumidor da cerveja artesanal é um grupo seleto, mas fiel.

No Aquavit Bar , a gerente, Laura de Magalhães, faz coro a Pio ao afirmar que o produto atrai um público de opinião e que sua presença dá referência à casa. A gerente explica também que a preferência pelas gaúchas Coruja e Schmitt se dá pela ausência de taxa de importação, já que o custo das artesanais é elevado, principalmente pelo baixo tempo de validade de produto, devido à sua não pasteurização.

Com produção própria desde 2008, o Malvadeza Pub vende cerca de 80 litros de cerveja artesanal por semana. A Cerveja Malvadeza é produzida em dois tipos: strong old ale e pale ale. Os sócios Márcio Quadros Pinto e Marlon Muhlbach se orgulham de sua produção: “A gente faz a cerveja na panela mesmo”, revela Márcio. Marlon admite que a caseira atraiu o público seleto que o bar buscava: os verdadeiros apreciadores da bebida. Diferente da maioria das concorrentes, a Malvadeza tem validade de um ano devido à sua alta fermentação.



Mas e o que pensam os clientes? Denise e Otávio Laitano aprovam a cerveja artesanal. “Nós valorizamos a arte, o fato da cerveja ser feita pelas mãos de seres humanos, por vir fermentando na própria garrafa. Nós sentimos a qualidade”, afirma Otávio. Já Denise confessa que não é grande apreciadora de cerveja: “mas se é para beber, vou procurar beber uma diferenciada, da melhor qualidade”. Clientes assim, que priorizam a qualidade, mesmo que tenham que pagar um pouco mais por isso (as cervejas artesanais custam cerca de 15 reais por litro), vêm se tornando mais comuns, o que acompanha a tendência do crescimento da produção artesanal.




Gostou da ideia? Então faça você mesmo a sua cerveja artesanal. O inglês The Bier Recipator tem mais de 6 500 receitas. Em português, o Cerveja artesanal ensina como produzir a partir de diferentes maneiras. No site da Associação dos cervejeiros artesanais do Rio Grande do Sul você encontra mais informações sobre produtores gaúchos.
A vida boêmia portoalegrense pode ser considerada bastante agitada. Há uma enorme oferta de pubs e bares, que apresentam diferentes propostas. Havendo tantas opções, os estabelecimentos buscam por diferenciais que possam destacá-los, e as cervejas artesanais têm sido uma boa escolha neste quesitohttp://www.blogger.com/img/blank.gif. Com produção restrita e especializada, essas cervejas primam pela qualidade. É a dita “arte de fazer cerveja”, que tem sua produção e consumo cada vez maiores em todo o país.
Na Cidade Baixa, bairro conhecido por sua tendência à vida noturna, esse diferencial vem sendo bastante difundido. No Zelig, primeiro bar a vender a cerveja artesanal gaúcha , o dono Paulo Henrique Pio atribui a mobilização deste mercado à fusão de duas grandes empresas de cerveja industrial, o que acabou gerando mão de obra ociosa e especializada. O Zelig vende também a Prost Bier de Estrela e a portoalegrense Schimitt. Pio reconhece que o consumidor da cerveja artesanal é um grupo seleto, mas fiel.
No Aquavit Bar, a gerente, Laura de Magalhães, faz coro a Pio ao afirmar que a cerveja artesanal atrai um público de opinião e que a presença do produto dá referência à casa. A gerente explica também que a preferência pelas gaúchas Coruja e Schimitt se dá pela ausência de taxa de importação, já que o custo das cervejas artesanais é elevado, principalmente pelo tempo de validade de produto, que é baixo devido a não pasteurização.
Com produção própria desde 2008, o Malvadeza Pub vende cerca de 80 litros de cerveja artesanal por semana. A Cerveja Malvadeza é produzida em dois tipos: strong old ale e pale ale. Os sócios Márcio Quadros Pinto e Marlon Muhlbach se orgulham de sua produção: “A gente faz a cerveja na panela mesmo”, revela Márcio. Marlon admite que a cerveja artesanal atraiu o público seleto que o bar buscava: os verdadeiros apreciadores da bebida. Diferente da maioria das cervejas artesanais, a Malvadeza tem validade de um ano devido à sua alta fermentação.
Mas e o que pensam os clientes? Denise e Otávio Laitano valorizam a cerveja artesanal. “Nós valorizamos a arte, o fato da cerveja ser feita pelas mãos de seres humanos, por vir fermentando na própria garrafa. Nós sentimos a qualidade”, afirma Otávio. Já Denise confessa que não é grande apreciadora de cerveja: “mas se é para beber, vou procurar beber uma diferenciada, da melhor qualidade”. Clientes como Denise e Otávio, que priorizam a qualidade, mesmo que tenham que pagar um pouco mais por isso (as cervejas artesanais custam cerca de 15 reais por litro), vêm se tornando mais comuns, o que acompanha a tendência do crescimento da produção artesanal.

• Faça você mesmo a sua cerveja artesanal.
The Bier recipator http://www.hbd.org/cgi-bin/recipator/recipes (Em inglês)
Cerveja Artesanal http://cervejartesanal.com/
• Blogs cervejeiros
Latinhas do Bob – Roberto Fonseca http://blog.estadao.com.br/blog/bob/
Edu Recomenda – Edu Passarelli http://edurecomenda.blogspot.com/
• Associação dos Cervejeiros Artesanais do Rio Grande do Sul
http://www.acervagaucha.com.br/
• Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja
http://www.sindicerv.com.br/index.php

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Crise mundial engole pubs britânicos II

segunda-feira, 6 de abril de 2009 0
Na semana passada comentamos o fato de que a crise econômica tem afetado diretamente os tradicionalíssimos pubs britânicos. O jornal da Rede Globo "Bom Dia Brasil" fez uma matéria bem interessante sobre o assunto.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Quem é PUB?

quarta-feira, 1 de abril de 2009 0
Em nossas andanças pelas mais movimentadas ruas porto-alegrenses, passamos por uma dezena de estabelecimentos a se definirem como bares, pubs, cafés, restaurantes e afins. Nos perguntamos, então, quais seriam as características de tais estabelecimentos, para, quem sabe, compreender suas definições. Andando pela Padre Chagas, passamos em frente a luzes coloridas piscando indicando o nome de um bar: Caminito.

Nosso sangue latino falou alto, e entramos (Caminito é também o nome de um ponto turístico argentino). Karla Santos, que trabalha no caixa do local, nos falou um pouco sobre a dinâmica do Caminito. Primeiramente, eles se definem como bar e café. As bebidas que mais saem, porém, tem muito mais de bar do que de café: chopp, sangria e mojitos.


Continuamos a andar e entramos no Dado Pub, cuja definição nos pareceu óbvia à primeira vista. Como nos explicou Gerson Schuh, gerente do estabelecimento, o Dado se vê como pub, por servir bebidas diferenciadas (diversos tipos de chopp da própria marca), mas também como restaurante. A música ambiente é sutil, pois, como afirma Schuh, o Dado Pub é um ambiente para “comer, beber e conversar”.














Fomos, então, a outro estabelecimento de definição evidente, o Liliput Bar. O gerente, Marco Aurélio, define o local como bar devido ao atendimento rápido, pois, segundo ele, “rapidez faz parte do happy hour”. Define-o também como um restaurante, pois oferece petiscos e pratos mais elaborados. O chopp, típico de bares e pubs, é o carro-chefe do local.

Reparamos que cada estabelecimento se define de acordo com aquilo que oferece, tanto para os prazeres do paladar, quanto para dos ouvidos, olhos, sendo difícil distinguir traços que levassem a um ou outro rótulo. Buscamos então a história dos PUBs para tentar compreender melhor do que se tratam.


PUB é abreviação de public houses , que designa os locais autorizados a vender bebidas alcoólicas no Reino Unido. Embora surgida em 1751 com o Gin Act, a lei apenas restringiu e regulou e ‘desfamiliarizou’ as condições de venda, que pela tradição saxã era realizada em casas de famílias, que aliás produziam a própria cerveja. Se mesmo na tradição mais antiga o tipo de bebida, bem como os demais serviços oferecidos nas public houses, sempre foram tão variados, e havendo tantas opções deliciosas em POA, para que (de)limitar?

visão do pub Mullingan após reportagem

Fotos, por ordem de aparição:

  1. Luminoso do Caminito
  2. Gerson Schuh, gerente do Dado Pub
  3. Paulistas prestigiam pub porto-alegrense
  4. ambiente bem britânico do Dado Pub
  5. torneirinhas de chope no painel do Lilliput
 
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